Uma performance ritual em que o artista munido de pólvora e emitindo um grito gutural tenta liberar energias em repouso das ruínas da capela do Rosário em Santo Amaro/BA, um símbolo do colonialismo religioso na região do Recôncavo da Bahia devido a sua implantação entre os séculos XVI e XVII. Luz, fogo, som e fumaça compõem uma atmosfera em que o rito se transmuta numa energia de cura pessoal e das memórias apagadas pela colonização.
