Na série “Sapatos de açúcar”, o artista se utiliza do sapato como um símbolo precário da libertação das pessoas negras escravizadas no pós-abolição, transformando-o num objeto feito de açúcar. A tensão da série reside nos sapatos estarem prestes a serem dissolvidos na água do mar, um gesto para tratar da fragilidade da cidadania quando se refere à população negra.
Registros: Maiara Cerqueira