O artista peneira 100 quilos de açúcar sob um móvel durante 4 horas numa ação contínua e repetitiva. O açúcar como material orgânico e a força de trabalho como compulsoriedade compõem uma ação escultórica que rememora a permanência da chaga colonial e seus sistemas de exploração. Após todo o açúcar ser peneirado, como uma alusão ao ato de refinar, todo o material cede por meio de um orifício aberto no tampo da mesa soterrando parte do corpo do artista.
A ação foi apresentada inicialmente no Festival de Performance da Luz (2016), em São Paulo, e depois no Festival Performe-se (2017), em Vitória.